Por diversas mudanças que vem acontecendo na nossa sociedade moderna cada vez mais mulheres estão tendo o primeiro filho após os 30 anos. A chamada maternidade tardia. Mas se a gente olhar desde as famílias mais antigas as mulheres tinham seus primeiros filhos muito jovens e iam tendo filhos até o fim da vida fértil, que poderiam passar dos 40 anos.

Esse movimento envolve alguns riscos biológicos que devem ser considerados, com o passar dos anos o nosso corpo vai produzindo menos substâncias que são necessárias para gerar uma vida, podendo ocorrer diminuição da fertilidade, abortos espontâneos, alterações genéticas, somados aos riscos que uma gravidez está propensa, pressão alta, diabetes gestacional, entre outros.

Em contraponto a parte biológica, a mulher que se torna mãe após os 30 anos tem como ponto positivo toda sua bagagem de vida, geralmente já está em uma carreira estável, pois teve a oportunidade de dedicar-se aos estudos e isso pode contribuir em seu trabalho, seus conhecimentos adquiridos e seu amadurecimento emocional tendem a compensar alguns pontos como o vigor físico, que já não é tão evidente.

Muitas mulheres se sentem pressionadas a terem filhos o mais rápido possível, pois temem que não vão conseguir depois, e ás vezes acabam se frustrando, pois não estão preparadas para gerar, educar e amar uma criança. É importante ressaltar que o melhor momento é quando a mulher se sente preparada para gerar uma criança e está madura para viver todas as experiências da maternidade.

Os riscos existem e aumentam com o passar dos anos, isso é fato, mas é possível contorná-los realizando todo um acompanhamento e uma série de cuidados que a medicina dispõe hoje, o que tem sido comprovado tendo em vista o número crescente de mulheres que estão optando em entrar no mundo da maternidade após os 30 anos.

Kátia Michelle C. Barbosa

Psicóloga Clínica

CRP 06/124875

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